[Dúvida do leitor] Preços exorbitantes das passagens aéreas, mas ocupação baixíssima nos voos: há algo muito errado na precificação das passagens aéreas no Brasil…
A ideia do post partiu do comentário do Observador:
“Acabei de entrar num 195 E2 da Azul pra fazer a rota VCP – CNF. Passagem de ida e volta comprada há 3 semanas custou mais de 1.600 reais.
A ocupação está baixíssima. Segundo a comissária apenas 23 assentos ocupados, sendo que o lotação total é de 136 assentos.
Estão até solicitando que alguns passageiros mudem de assento pelo balanceamento do peso da aeronave.
Certamente tem algo muito errado na precificação das passagens aéreas no Brasil, mesmo existindo um cartel. Certamente com alguma redução de preços conseguiriam uma ocupação muito maior.
Um detalhe: todo mês faço essa rota pelo menos 1x. Em geral o custo total da ida é volta fica entre 800 e 1000 reais. E com esse valor a ocupação sempre está acima de 90%, com pouquíssimos assentos disponíveis. Muitas vezes até em A320 que possui uma lotação superior”.

O Wilson Pereira comentou:
“Aconteceu comigo em vôo direto MCZ-FOR. Não chegava a 20 passageiros”.
Conclusão
Temos visto preços de trechos domésticos – às vezes trechos curtos, de uma hora, ou uma hora e meia de duração – com preços exorbitantes: R$ 1,5 mil, R$ 2 mil, R$ 2,5 mil. Mais caro que uma viagem para a Europa ou os Estados Unidos.
Muitos voos vão com alta ocupação, mas outros tantos vão com baixíssima ocupação. A incoerência está aqui: se a ocupação tende a ser baixa, por quê o preço não abaixa também?
Como disse o leitor, “certamente com alguma redução de preços conseguiriam uma ocupação muito maior.”