A dúvida partiu do leitor Paulo Henrique:

“Quando os colegas têm um voo cancelado e tem que pernoitar na cidade, o que fazem?

No meu caso em GRU a fila pro voucher do hotel e alimentação demoraria mais que esperar o vôo no outro dia, pelo zap informei que iria procurar uma hospedagem por minha conta e posteriormente cobrar o ressarcimento.

A atendente disse que seria possível; isso foi em 07 de outubro.

Pode ser uma dica para quem passar por algo parecido.

Complementando as informações, um dos voos teve um atraso de 5 horas em CWB, chegando em GRU perdi a conexão, era uma viagem bate e volta pois era para um compromisso e já voltava na segunda.

Pela All Ibis e Mercure GRU estavam indisponíveis, fui para o Pullmann (stalkeando a hospedagem usei o lounge a noite e no café).

Fiz um chamado no Consumidor.gov, anexei tudo, até o convite para o compromisso, e já solicitei até uma nova passagem, já que pela perda do compromisso a viagem se tornou inútil.

Hoje responderam e já creditaram na Wallet (solicitei para maior agilidade que fosse creditado lá) o valor da hospedagem, R$ 628,00 + 250,00 do voucher + R$ 560 referente à passagem.

Achei uma boa solução apesar da perda do compromisso.

Mas, para piorar, o trecho inicial do voo da volta no dia 09, foi cancelado.

Remarquei, mas tive que ir na saída de emergência e perdi 2 trechos na Premium Economy, e já estamos discutindo sobre esse voo”.

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Boas experiências, só com cias. aéreas estrangeiras

Eis o relato do leitor dre:

“No Brasil só tive experiência, muito ruim, com a Azul. Em pleno início da pandemia, março 2020, vindo do exterior, voo saindo de GRU cancelado e precisava ir pra casa. Não havia voo nos próximos dois dias e mandaram um ‘se vira’ com relação a hotel/alimentação.

Aluguei um carro, desinfetei com dois litros de álcool (naquele início não quis dar mole) e fui dirigindo. Perguntei sobre ressarcimento e ofereceram apenas um voucher no valor pago pela passagem, do qual esqueci de usar e perdi.

No exterior, já tive voos cancelados com a AA, deram voucher de alimentação, realocaram para o próximo e deram voucher de compensação. Em outro caso com a AA, perguntaram por voluntários por conta de overbooking, fui ver do que se tratava. Me colocaram em um voo mais tarde, porém direto pro meu destino e ainda ofereceram voucher de compensação. Excelente negócio.

Com voo emitidos pela TP M&G voando Lufthansa, cancelaram e, além de realocar em voo dias depois, ressarciram estadia, transporte, alimentação e compensação EU 261/2004. No meu caso não usei estadia pois estava na casa de familiares, mas cobriram alimentação e transporte, além da compensação”.

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A dica de documentar a fila quilométrica

O Henry escreveu:

“Sim… vc pode fazer isso..

Única recomendação adicional seria fotografar a fila com trocentas pessoas para pegar o voucher por precaução…

Se a cia. não quisesse posteriormente pagar seu hotel (até 4 estrelas) e/ou seu jantar, vc tinha a foto como prova… se tiver alguma forma de ter na foto aparecer a data, seria melhor ainda…

No JEC, além das outras provas (bilhete emitido para o dia seguinte sem custo algum***), as fotos poderiam ajudar bastante…afastaria qualquer contestação da cia. de que foi você que não quis esperar e que vc agiu por sua conta e risco..

Eu faria o mesmo que vc fez, só com essa medida adicional de fotografar…

**** quando o juiz verificar que a cia. reemitiu uma passagem para o cliente sem nenhuma taxa, com certeza ele teria a firme convicção de que os problemas estavam sendo causados pela cia. e não pelo cliente que, eventualmente tivesse chegado atrasado… reemissão, pela cia. quando é fato decorrente do cliente, sem cobrar taxas, o juiz sabe que isso “nom ecziste”… rsrs”

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E o Paulo fotografou a fila:

E você, já se deparou com as filas quilométricas para pegar o voucher de hotel/alimentação, em casos de voos alterados ou cancelados? Que dica você daria para amenizar a dor de cabeça que esses imprevistos acontecem?