Porto Seguro Black e Infinite passam a acumular 3,5 pontos por dólar em compras nacionais (além das internacionais)
Quem diria que a Porto Seguro iria melhorar seus cartões de crédito.
Pois já está no site deles: as variantes Black e Infinite passarão a acumular 3,5 pontos por dólar tanto nas compras nacionais quanto nas compras internacionais.

A anuidade continua sendo de R$ 130 mensais, com as seguintes regras para redução ou isenção de anuidade:
Sobre a anuidade
O valor é de R$ 130,00 por mês e pode diminuir conforme seu gasto mensal:
- Inferior ou igual a R$ 9.999,99
R$ 130,00/mês; - Entre R$ 10.000,00 e R$ 19.999,99
R$ 65,00/mês; - Superior ou igual a R$ 20.000,00
Parcela mensal da anuidade gratuita; - Ou a partir de R$ 100 mil em fundos de investimento no Conquista
Parcela mensal da anuidade gratuita.
Até 3 cartões adicionais sem anuidade.*Valores vigentes a partir de 26/06/23.
Conclusão
Para quem concentra seus gastos visando o acúmulo no Smiles, Tudo Azul, Latam Pass e TAP, o PSVI (e também o PSMB), voltam a serem opções a considerar.
A pontuação de 3,5 pontos por dólar é igual à do The One Master Black, do Itaú (que tem uma anuidade exageradamente alta). É levemente inferior ao do BRA VI Aet. e do BB VI Altus (ambos 4 pontos por dólar), mas ainda bem distante do BRB Dux VI (5,5 pontos por dólar).
Em contrapartida, o PSVI transfere para a TAP, ao contrário do BRB Dux, que só tem o trio de nacionais em sua carteira.
O Porto Seguro é péssimo para compras internacionais, com um spread de 6%. Para gastos em moeda estrangeira, em se tratando de cartão de crédito, a melhor opção é um cartão sem spread, como o Unicred VI ou o Banese Elo Nanquim.
Um dos grandes problemas desse cartão é o valor de gastos mensais para conseguir isenção ou redução da anuidade: os valores são muito altos.
Por um breve intervalo de tempo, o PSVI chegou a ser o melhor cartão de crédito do mercado brasileiro, com status Diamante Gol cortesia, franquias gratuitas ilimitadas no Priority Pass etc.
Mas aos poucos os benefícios foram sendo cortados e, claro, o público migrou para outras opções melhores.
O que falta para o PSVI deslanchar é o que falta a 99% dos demais bancos que administram cartões de alta renda no Brasil: parcerias com programas estrangeiros de milhagens aéreas com fatores de conversão razoáveis. Enquanto isso não ocorrer, o brasileiro continuará quase sem opções no mercado brasileiro.