[Dúvida do leitor] Qual é a melhor solução de câmbio para uma viagem a Buenos Aires (Argentina)?
A dúvida é do leitor Backpacker:
“Vou a Buenos Aires no próximo mês, sempre levei dinheiro em espécie e fiz câmbio diretamente em Buenos Aires.
Entretanto, como já faz alguns anos que não vou a BsAs, me deparei com outras soluções em câmbio e gostaria da opinião dos colegas leitores sobre como otimizar a relação custo x benefício x segurança.
Estou entre 3 opções:
1) Transferir dinheiro via Western Union, sacar e pagar tudo em espécie (não sei como está a questão dos saques, se tem $ em toda Western Union);
2) Utilizar o AAdvantage com a “vantagem” de ganhar 1 ponto a mais por dólar gasto aproveitando o dólar MEP, entretanto pagando o IOF de 5,38%;
3) Utilizar um cartão de débito internacional, de alguma carteira digital, pagando apenas 1,1% de IOF, aproveitando o dólar MEP;
Acredito que farei um uso de 80% da opção 3 e 20% da opção 1, mas estou aberto às experiências dos colegas mais letrados no assunto.
NECESSITO também sugestões de cartões de débito internacional que possam ser pedidos no Brasil e usados no exterior, não estou por dentro das carteiras digitais do momento”.
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No comentário original, a dúvida já gerou um bom lote de comentários. Destaco o do leitor schrank:
“Estive recentemente na Argentina e intercalei Western Union e Wise.
De fato, andar com pesos, pelo volume, é um transtorno, apesar de ser a opção mais vantajosa economicamente.
Cada saque custa 30,00 reais, então o bom é se programar para fazer o mínimo possível.
Considere que há também a questão do limite máximo de saque, que varia conforme o representante da WU, e se a loja não for muito grande, a grana pode acabar e vc ficar sem poder sacar na hora que quiser.
Wise funcionou muito bem. É uma segurança a mais.
Para falar a verdade não passou somente em uma loja, mas pode ser que o problema tenha sido na maquininha”.
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O Flávio disse:
“Sua estratégia é boa…
Eu vou com certa frequência pra lá, minha segunda casa rs.. e faço uso de Western Union em 99% das vezes.
Porém foco em agencias menos centrais e fora de locais turísticos o que é relativamente tranquilo e sem fila. Como minha base fica em Belgrano (próximo ao estádio do River) é bem de boa Werstern Union por lá.
Eu só tentaria evitar ao máximo a estratégia 2, pois o spread do Santander inviabiliza esse tipo de tática”.
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O Júnior disse:
“Fui em junho. Levei real em espécie e troquei na agência Mais Brazucas, na Calle Florida, em cotação bem próxima da utilizada pela Western Union.
Optei por essa opção pois contratei um transfer com eles do aeroporto para o hotel com parada para câmbio.
Além da cotação similar a do WU, levei em conta também a comodidade e segurança, conforme você relatou na sua pergunta.
Quanto ao cambio em si foi bem rápido e sem filas.
Independentemente de onde você for fazê-lo, leva uma mochila/bolsa/shoulder bag, pois certamente não dará para comportar o volume de cédulas nos bolsos”.
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E o Christiano sugeriu:
“Uma ótima opção também é o uso da carteira digital da Bitso.
Eles lançaram há pouco tempo a opção de pagamento na Argentina por QR code.
Praticamente todo estabelecimento aceita pagamento por QR code do Mercado Pago e pode usar esse QR code mesmo para efetuar o pagamento.
Usei inúmeras vezes na minha visita em Abril e deu certo.
Saiu praticamente o câmbio da WU e não precisa andar com malas de dinheiro”.
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Como outros leitores pretendem ir à Argentina (como a Bel Lemos), e outros tantos já foram, esse é o espaço ideal para gerar mais comentários e compartilhar mais conhecimento! 🙂