Planejamento de viagens envolvendo conexões em aeroportos “intermediários” e pessoas com dificuldades de locomoção: atenção ao intervalo de conexão (que não pode ser curto demais)

Voos domésticos que envolvam uma parada intermediária para a troca de aeroporto (por exemplo, um voo com origem em Porto Alegre e destino final em Fortaleza, mas envolvendo uma conexão para troca de aeronave em Guarulhos), ou mesmo voos internacionais em que haja a necessidade de uma parada intermediária com troca de aeronave, requerem cuidados redobrados quando envolverem passageiros com dificuldades de locomoção – o caso mais comum são idosos, mas também se aplica a pessoas que viajam com crianças de colo, portadores de necessidades especiais etc.

Isso porque os aeroportos, principalmente os brasileiros, estão ficando cada vez maiores, o que, por conseguinte, provoca um potencial aumento nos deslocamentos, no aeroporto “do meio”, entre um portão de embarque e outro.

Brasília (BSB), Guarulhos (GRU), Galeão (GIG), Viracopos (VCP), estão entre os aeroportos onde, a depender de onde seu primeiro avião desembarca e o portão onde o segundo avião está estacionado, será preciso percorrer uma distância que pode variar de alguns poucos passos até mais de 1.000 metros.

Se o seu tempo de conexão for longo, digamos, de 2 horas ou mais, não haverá maiores problemas, já que dará para fazer o trajeto entre um portão de embarque e outro com tranquilidade.

Mas… e se o seu tempo de conexão for de 45 minutos? E se quem estiver viajando com você for uma pessoa com dificuldade de locomoção?

Pior: e se no dia em que ocorrer a viagem, a primeira “perna” atrasar?

É claro que, em boa parte das situações, o segundo avião só decolará se todos os passageiros do primeiro avião estiverem a bordo.

Mas, se o primeiro avião atrasar muito, as chances são de a segunda perna ter que ser remarcada.

Ou, ainda que não atrase, e o primeiro voo chegue no horário, sempre há aquela preocupação e correria pra chegar no segundo portão de embarque a tempo, provocando ansiedade, stress e, claro, correria.

Conclusão

Em vista de todos esses fatores, sempre é bom ponderar bem, no planejamento das viagens com paradas intermediárias – além, é claro, de fatores como preço, horário de chegada no destino etc. – o tempo de conexão, a fim de avaliar se esse tempo é confortável o suficiente para ter uma viagem com tranquilidade.