[Dúvida do leitor] Pro pessoal “das antigas”: como vocês lidam com o eterno cenário de piora do nosso querido mercado de milhas?
Não há dúvidas que o MMdM reúne o melhor time de leitores comentaristas do mundo das milhas e pontos, dentre os quais muitos leitores “das antigas”, ou seja, o pessoal que viveu a época de ouro do Pague Contas, entre os anos de 2008 a 2013, e que vivenciou, dentre outros felizes episódios, as experiências de geração de pontos ilimitados no Santander pagando R$ 15 por boleto; transferência do A Club Accor (que depois virou Le Club, que depois virou All) para o Iberia Plus na proporção 2:5; pagamento de boletos nos cartões Itaú a juros pro rata; ping pong Itaú + Santander gerando blocos de 10 mil pontos por R$ 0,68; Amex Membership Rewards do Bradesco e suas excelentes parcerias aéreas estrangeiras; salas VIP Itaú em diversos aeroportos brasileiros etc.

O mercado das milhas e pontos vive de ciclos de alta, alternados com ciclos de baixa.
No entanto, o atual ciclo de piora já estão durando um pouco além da conta……..rsrrsrs…. como notou o leitor Vinícius Barbosa, que pediu, então, “ajuda aos universitários”, isto é, ao pessoal das antigas, para ver se há alguma luz no fim do túnel – ou melhor, alguma milha boa resgatável no fim do programa de fidelidade………. rsrs
Segue a dúvida!
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“Pro pessoal “das antigas”: como vocês lidam com o eterno cenário de piora do nosso querido mercado de milhas?
– inflação nas emissões comendo solta (Livelo despejando pontos sem dó no mercado, vendendo a nunca antes vistos 52% de desconto);
– parceiros do varejo piorando a pontuação com Esfera, Livelo etc. (quem nunca aproveitou os saudosos 10×1 com C&A, Renner e Riachuelo?)
– disponibilidade de bilhetes-prêmio em classe executiva minguando cada vez mais; e a preços exorbitantes saindo e chegando no Brasil (mais de 500 mil milhas/pontos por trecho, ou, em dinheiro, acima de R$ 15 mil);
– bancos tirando benefícios dos cartões e subindo muito a régua para os cartões realmente top tier (isso não vejo como um problema, mas sim um característica natural dos produtos, eu tenho o Amex TPC do Bradesco, sem nem chegar perto da renda necessária para tê-lo);
– salas vip sucateadas no Brasil e menos confortáveis que o salão comum de embarque (usei a do Bradesco em CGH e pelo amor de Deus… sala nota 4 e olhe lá, tava melhor do lado de fora).
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Tô nessa desde meados de 2018 e com exceção das bonanças do tempo de Covid (principalmente em transferências bonificadas e disponibilidade de assentos), tudo só piorou.
Já comentaram por aqui que esses ciclos de piora sempre acontecem e seria apenas para enxugar os excessos, mas: só “piorias” há mais de 2 anos? rsrs
Sempre fui um defensor ferrenho de milhas&pontos, mas me vejo cada vez mais sem argumentos para defendê-lo.
Eu mesmo já tirei o pé um pouco da loucura desse mundo, e já me vi pagando coisas no pix só pra evitar as dores de cabeça acompanhadas das técnicas tradicionais (bate a fatura, confere pontuação, reclama com o banco e blá blá blá)”.
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E você, enxerga uma melhora a curto ou médio prazos? Ou a tendência é realmente de só piorar daqui para frente?