Crise se aprofunda no Hurb
A situação da Hurb (antigo Hotel Urbano), agência de viagens online, está cada vez mais crítica.
O leitor Nelson enviou o link de um vídeo, onde o ex-CEO da empresa xingava cliente, expunha os dados pessoais dele (protegidos pela Lei Geral de Proteção de Dados), e ainda fazia ameaças.
De lá para cá a situação só piorou.
Conforme matérias enviadas pelo leitor David Martins, o Ministério da Justiça resolveu abrir processo administrativo contra a empresa (link). Ademais, não só clientes estão reclamando do não cumprimento das ofertas: donos de hotéis e pousadas também suspenderam o fornecimento das hospedagens por inadimplência da Hurb (link).
Nos comentários ao debate iniciado pelo Nelson, houve uma interessante troca de opiniões.

O Kalispera disse: “minha opinião não muda: enquanto as pessoas que compram pacotes dessas empresas com preços milagrosos continuarem a ser tratadas com vítimas, nada vai mudar.”
Já o Pedro apresentou o outro lado da questão:
“Eu entendo que tem muita gente assim, mas não dá pra colocar todo mundo no mesmo pacote.
O número de pessoas que eu preciso alertar sobre esse tipo de golpe é grande, porque a propaganda é muito bem feita.
O marketing do “as companhias tem espaço e os clientes têm milhas paradas” passa aos viajantes a ideia de um sistema ocioso. E sabemos q há sim ociosidade média informada até pelas próprias companhias em determinados períodos, mas esse sistema de passagens flexíveis não faz uso disso, mas de má fé.
Eu acho importante citar isso porque o erro está em quem vende os pacotes. Eu nunca comprei, mas penso assim: se a Smiles disponibilizasse HOJE os inflacionados trechos FOR-capitais do Sudeste-FOR a 20 mil milhas ida e volta e eu comprasse, caso a Smiles não honrasse as emissões, a culpa seria minha ou da Smiles?
Claro que são empresas bem diferentes, mas acho importante deixar nítido que o culpado é quem vendeu / fez propaganda enganosa, não o cliente”.
Alguém aqui foi prejudicado pelo Hurb?