[Guest post] Europa e Oriente Médio com o trio TAP Miles & Go, Avios e Smiles. Parte 3: a utilidade do Smiles no Oriente Médio + um cartão de crédito brasileiro que me “salvou” na imigração em Malta!
Dando continuidade à fantástica série de artigos sobre o uso de programas de milhagens aéreas (acessíveis aos brasileiros residentes no Brasil), o Leandro Nicolau agora nos dá dicas sobre o Smiles e um certo cartãozinho brasileiro sendo útil na imigração… 😉
Leia também:
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Confiram!
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Do Egito para Malta… Smiles sendo útil no meio do Oriente Médio!?
“Não falarei sobre minha estadia no Egito, pois não teve nenhum hotel ou qualquer coisa com milhas etc., e não é um report de viagem! Hahaha
Do Egito eu mais uma vez não sabia para onde ir e depois de muito pensar e pesquisar, surgiu Malta e essa emissão foi feito com o tal famigerado Smiles (que eu infinitas vezes já critiquei, mas ainda dá pra fazer emissões razoáveis com o Smiles lá fora – eu já havia feito excelentes emissões usando a Korean Air anos atrás.).
Do Cairo para Malta eu fui de Turkish Airlines, fazendo conexão em Istambul. Essa escolha foi tomada pelo fato de querermos conhecer a sala VIP da Turkish, que eu não conhecia ainda, e os dois trechos seriam em aviões de pequeno porte, mas com cabine em classe executiva mesmo, e não somente o assento do meio bloqueado.
CAI-IST no Airbus A321neo e IST-MLA no Boeing 737Max. Não vou falar dos voos, mas posso afirmar que a escolha foi acertada: mesmo para voos de cerca de duas horas e meia de duração, o serviço de bordo foi MUITO bom, atendimento impecável por parte da tripulação e cabine bastante confortável. Mesmo em voos maiores chegaria ao destino descansado.
Essa emissão também teve YQ, mas novamente segui o raciocínio: comparar o melhor preço de classe econômica com qualquer companhia com o quanto eu gastaria a mais da YQ. Minhas milhas Smiles muitas vezes são geradas por compras em sites que bonificam pontos, e essas compras nem são minhas, pois eu não pontuo de fato nada no Smiles tem alguns anos.
Foi a melhor emissão? Provavelmente não, mas foi a forma de chegar em MLA (Malta) evitando os aeroportos da França por exemplo, que estavam/estão caóticos.
Os outros voos demoravam ainda mais, com conexões ainda mais longas, além da questão dos gastos que citei acima. Tinha um bom tempo que eu não voava de TK e gostei demais, valeu MUITO a pena relembrar. Faria de novo, mesmo com a salgada YQ.
O custo foi de 116k milhas Smiles + R$ 2.238,77 de taxa de embarque e YQ (YQ no total de R$ 1.564,22). Podem dar uma conferida abaixo:

Imigração em Malta: salvos pelo gongo…. ou melhor, pelo cartão de crédito……
Em Malta, não gostei dos hotéis da rede Accor e me hospedei em outro usando algumas diárias que tinha no Hoteis.com e na localização que eu achava mais interessante, dentro da cidade “amuralhada” de Valeta.
Aproximava-se a data de retorno e minha esposa queria chegar “alguns dias antes” no Brasil (o que pra mim não faz o menor sentido, maaaas… não estou viajando sozinho né!? Tem que ser algo bom para os dois …rs rs rs) então a maioria dos voos de retorno estavam complicados.
Minha ideia original era Jordânia e não Malta mas, devido à dificuldade de conectar todos os voos, ocorreu essa mudança de planos.
Inclusive tive “problemas” na imigração de Malta: foi a primeira vez que me exigiram passagem de saída do local (que eu não tinha), expliquei que passaria alguns dias na ilha e migraria provavelmente para Barcelona, para então voltar para o Brasil (nesse momento da viagem o caos aeroportuário estava instaurado e já tinha cortado da lista de “possíveis voltas” os aeroportos de FRA, MUC, LHR, LIS, CDG, AMS e começava a ler notícias não agradáveis de MAD, mas tudo parecia ok em BCN).
Pediram-me o voo de volta para o Brasil e informei que não tinha também.
A agente de imigração estava bem tentada a não me deixar entrar, expliquei que já havia viajado assim muitas vezes pela Europa, ela verificou meu passaporte e confirmou o que eu disse.
Ainda assim ela perguntou uma série de coisas e eu já sabia que ela perguntaria quanto de dinheiro eu tinha, e é aí que eu sabia que daria certo.
Quando ela perguntou, eu respondi que só tinha 460 euros para nós dois, o que ela achou pouco, mas nessa hora eu saquei o Amex TPC.
Pessoal, eu sei que isso de “julgar pelo cartão” não deveria existir, mas entendam que lá fora o TPC não é essa zona que é aqui no BR, e eles não sabem que aqui é uma zona.
Desse momento em diante, ela teve certeza que eu teria recursos para me manter no país e que não pretendia imigrar ilegalmente.
Ela me perguntou somente se eu tinha hospedagem, mostrei na tela do celular (falando que já estava paga) e pronto.
Esse tipo de “benefício” do Amex TPC é difícil de mensurar, mas sei que é a segunda vez que ele me facilita a entrada em algum país, a outra havia sido na imigração norte-americana.”
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No capítulo 4 da saga, o uso da Latam Airlines mediante pontos de um programa de recompensas – e não é a Latam Pass (ou, como diria o Henry, a Matam Pass…… rsrrs).
Imperdível!