Um bom cartão de crédito pouco falado ultimamente…
A morte do PDA provocou uma corrida de muitos clientes por alternativas para substitui-lo.
Dentre os programas nacionais, as opções mais óbvias que foram surgindo e se destacando no mercado foram o BRB Dux Visa Infinite, o Bradesco VI Aeternum e o BB VI Altus, pela pontuação praticamente emparelhada com a do PDA (no caso do Dux), e pela pontuação acima da média dos cartões Bradesco e BB – com o diferencial desses dois também transferirem para alguns programas estrangeiros conveniados à Livelo.
Outro cartão que se destacou nessa corrida – sobretudo depois que esse post aqui do blog viralizou – foi o Visa Infinite Tudo Azul (TAVI ou VITA), pelos benefícios agregados ao programa Tudo Azul.
O Santander AAdvantage Black continua a ter um público fiel e que também teve sua popularidade aumentada frente à inflação descontrolada dos programas nacionais.
Mas há um cartão em específico sobre o qual muito pouca atenção tem sido dada, e que também poderia, em tese, ser usado como cartão principal, principalmente para a geração de pontos e milhas orgânicas, isto é, derivadas exclusivamente de compras a crédito.
É o Amex TPC do Santander, em razão de seus programas parceiros estrangeiros ao Membership Rewards (MR) do espanhol:

Mas não só por causa disso: é também pela paridade na transferência. O MR do Santander acumula 2,2 pontos por dólar, ou 2,2 milhas Delta SkyMiles/Krisflyer/Air France.
Nisso se diferencia (e muito) do Livelo, onde há um deságio que varia de 50% a 75% para os programas estrangeiros.
Mas por quê quase ninguém fala dele?
Pelas dificuldades de uso de tais programas. A Singapore, por exemplo, não voa para o Brasil; o SkyMiles tem a fama, nos EUA, de ser SkyPesos (milhas pouco valorizadas), e a Air France também gera dificuldades de resgates para quem tem base de residência no Brasil.
Porém, tais programas podem vir a ser úteis para planejamento de resgates em rotas no exterior servidas por eles, que sejam de interesse dos brasileiros com residência no Brasil.
Na verdade, o Santander deveria adicionar mais parceiros aéreos estrangeiros ao MR, além de incluí-los em alguma Bateu Ganhou.
Enquanto isso, o cartão vai ficando no ostracismo no mercado brasileiro…